Estrelando:
A turminha.
09/04/2009
06/04/2009
Princesa Mimi tem "6" dedos?
``Vocês podem ver que o dedo polegar está atrás do raio e que fora ele tem mais cinco dedos em sua mão. ´´Creditos: blog do Rodrigo.
Mônica e a política do "politicamente correto"
Eu estava lendo isso e achei legal todos saberem!
"Você é da época onde as histórias da “Turma da Mônica” serviam apenas para passar mensagens de brincadeiras infantis? Cebolinha pichava os muros com ‘baixinha, dentuça’ e Cascão tinha tanto medo de água que nem se aproximava de torneiras? Pois se considere um sortudo, você é da época que Capitão Planeta ainda era lançamento da Xuxa e não uma novidade do Boomerang, espera este canal não é mais de desenhos clássicos…
Quadrinhos brasileiros agora são politicamente corretos
Porque estou falando tudo isto? Hoje em dia a onda do politicamente correto que há alguns anos virou moda no Japão e nos Estados Unidos invadiu o Brasil. No Japão a politicagem atinge produções nas mais variadas mídias, onde ‘pelos pubianos’ são proibidos de serem exibidos.
Dedos do meio apagados para não parecer um xingamento, cigarros trocados digitalmente, tudo isto faz parte da campanha de lançamento de animes como “One Piece” nos Estados Unidos em uma versão mais “leve” que a original, e eu sou da época em que a maioria dos personagens do “Chaves” fumava…
Em “Sakura Card Captors” vários episódios chegaram a ser cortados e diálogos alterados para a série ficar dentro do ‘padrão’ americano. Mas se as vitimas no exterior foram “Sakura” e “One Piece”, por aqui a maior criação nacional foi afetada, a “Turma da Mônica” de Mauricio de Souza.
Mudanças na turminha:
Ao longo dos anos a Turminha mais conhecida do Brasil já tinha sofrido ligeiras mudanças. Zé Luiz deixou de ser irmão de Mônica, Nico Demo (um menino mal) desapareceu, Tina deixou de ser hippie e os vilões surreais que faziam maldades para as criancinhas (como o Capitão Feio) ‘sumiram’, fazendo apenas pequenas participações, deixando as tramas mais realistas.
No entanto, as mudanças atualmente são mais radicais. Cebolinha e Cascão para tirar sarro da amiguinha Mônica colam cartazes nos muros em vez de pichá-los, Cascão agora limpa as mãos antes das refeições, Magali come muito ainda (mas de “maneiras educadas”), Mônica não bate mais sem motivo, Tina não tem mais colegas gays caricatos (como cabeleireiros) e por aí vai.
As mudanças têm até seu aspecto positivo.
As tramas estão melhores e mais engraçadas, lembrando até o formato mangá, no entanto, as comparações com “Malhação” ou qualquer outra novela teen são inevitáveis. Dicas contra as drogas e o drama da separação dos pais são apenas alguns exemplos.
Xaveco de um reles personagem coadjuvante já faz parte dos personagens de destaque, protagonizando várias tramas com Cebolinha. Tanto destaque rendeu a ele uma das melhores e mais polêmicas histórias dos últimos anos. O pai e a mãe do personagem se separaram, gerando dilemas sobre como é a vida de um menino com pais separados.
Fora isto a modernidade surge também na estréia de Bloguinho, um menino ligado na internet e viciado em programas de bate-papo com Messenger e ICQ. Irmão do personagem Teveluizão, que tinha desaparecido anos antes, após Mauricio acreditar que o personagem incentivava as crianças a ver mais TV. Hoje em dia o personagem é mais “correto” e não fica só na televisão, mas também sai de casa para se divertir.
Os personagens agora também namoram e beijam na boca.
O fiel e apaixonado Titi, chegou ao extremo de trair sua namoradinha Aninha em uma história beijando outra. Gerando novos conflitos no núcleo “adolescente” da turminha, que não quer saber mais só de jogar bola e aprontar.
Além disto, as tramas ganharam toques de novelas como “América” ao abordar assuntos sociais.
Da Roda, é um menino paralítico, mas que é o novo galã da turminha e que passa mensagens de otimismo para as crianças por praticar esportes e ser muito querido.
Outra menina com limitações físicas, é Dorinha, que tem deficiência visual. A personagem passa mensagens de solidariedade ao lado do seu cachorro e melhor amigo, Radar.
Com tantas novidades típicas de folhetim, as vendas da Turma da Mônica voltaram a crescer.
Juntas as revistas chegam a vender mais de 500 mil exemplares por mês, mais do que qualquer mangá ou comics. A magia continua e as crianças de hoje continuam se identificando com os personagens da simpática turminha do bairro do Limoeiro, seja eles politicamente corretos ou não!"
link da postagem -> http://cultureba.com.br/2009/01/29/monica-e-a-politica-do-politicamente-correto/
"Você é da época onde as histórias da “Turma da Mônica” serviam apenas para passar mensagens de brincadeiras infantis? Cebolinha pichava os muros com ‘baixinha, dentuça’ e Cascão tinha tanto medo de água que nem se aproximava de torneiras? Pois se considere um sortudo, você é da época que Capitão Planeta ainda era lançamento da Xuxa e não uma novidade do Boomerang, espera este canal não é mais de desenhos clássicos…
Quadrinhos brasileiros agora são politicamente corretos
Porque estou falando tudo isto? Hoje em dia a onda do politicamente correto que há alguns anos virou moda no Japão e nos Estados Unidos invadiu o Brasil. No Japão a politicagem atinge produções nas mais variadas mídias, onde ‘pelos pubianos’ são proibidos de serem exibidos.
Dedos do meio apagados para não parecer um xingamento, cigarros trocados digitalmente, tudo isto faz parte da campanha de lançamento de animes como “One Piece” nos Estados Unidos em uma versão mais “leve” que a original, e eu sou da época em que a maioria dos personagens do “Chaves” fumava…
Em “Sakura Card Captors” vários episódios chegaram a ser cortados e diálogos alterados para a série ficar dentro do ‘padrão’ americano. Mas se as vitimas no exterior foram “Sakura” e “One Piece”, por aqui a maior criação nacional foi afetada, a “Turma da Mônica” de Mauricio de Souza.
Mudanças na turminha:
Ao longo dos anos a Turminha mais conhecida do Brasil já tinha sofrido ligeiras mudanças. Zé Luiz deixou de ser irmão de Mônica, Nico Demo (um menino mal) desapareceu, Tina deixou de ser hippie e os vilões surreais que faziam maldades para as criancinhas (como o Capitão Feio) ‘sumiram’, fazendo apenas pequenas participações, deixando as tramas mais realistas.
No entanto, as mudanças atualmente são mais radicais. Cebolinha e Cascão para tirar sarro da amiguinha Mônica colam cartazes nos muros em vez de pichá-los, Cascão agora limpa as mãos antes das refeições, Magali come muito ainda (mas de “maneiras educadas”), Mônica não bate mais sem motivo, Tina não tem mais colegas gays caricatos (como cabeleireiros) e por aí vai.
As mudanças têm até seu aspecto positivo.
As tramas estão melhores e mais engraçadas, lembrando até o formato mangá, no entanto, as comparações com “Malhação” ou qualquer outra novela teen são inevitáveis. Dicas contra as drogas e o drama da separação dos pais são apenas alguns exemplos.
Xaveco de um reles personagem coadjuvante já faz parte dos personagens de destaque, protagonizando várias tramas com Cebolinha. Tanto destaque rendeu a ele uma das melhores e mais polêmicas histórias dos últimos anos. O pai e a mãe do personagem se separaram, gerando dilemas sobre como é a vida de um menino com pais separados.Fora isto a modernidade surge também na estréia de Bloguinho, um menino ligado na internet e viciado em programas de bate-papo com Messenger e ICQ. Irmão do personagem Teveluizão, que tinha desaparecido anos antes, após Mauricio acreditar que o personagem incentivava as crianças a ver mais TV. Hoje em dia o personagem é mais “correto” e não fica só na televisão, mas também sai de casa para se divertir.
Os personagens agora também namoram e beijam na boca.
O fiel e apaixonado Titi, chegou ao extremo de trair sua namoradinha Aninha em uma história beijando outra. Gerando novos conflitos no núcleo “adolescente” da turminha, que não quer saber mais só de jogar bola e aprontar.Além disto, as tramas ganharam toques de novelas como “América” ao abordar assuntos sociais.
Da Roda, é um menino paralítico, mas que é o novo galã da turminha e que passa mensagens de otimismo para as crianças por praticar esportes e ser muito querido.
Outra menina com limitações físicas, é Dorinha, que tem deficiência visual. A personagem passa mensagens de solidariedade ao lado do seu cachorro e melhor amigo, Radar.
Com tantas novidades típicas de folhetim, as vendas da Turma da Mônica voltaram a crescer.
Juntas as revistas chegam a vender mais de 500 mil exemplares por mês, mais do que qualquer mangá ou comics. A magia continua e as crianças de hoje continuam se identificando com os personagens da simpática turminha do bairro do Limoeiro, seja eles politicamente corretos ou não!"
link da postagem -> http://cultureba.com.br/2009/01/29/monica-e-a-politica-do-politicamente-correto/
Assinar:
Postagens (Atom)
